Existem mais coisas entre o céu e a Terra do que sonha a nossa vã filosofia. Logo, vamos agarrá-la e pertubá-la para que (nos) acorde.

domingo, 11 de abril de 2010

(a)fronese





Eu deveria me apresentar durante este lance. Como nas cartas antigas, e como nos sisudos discursos
dos catedráticos (algumas logorréias deveras eunucas de uma reles malta pseudo-intelectual cujo vão locupletamento desenvolvia-se na assapiensia de seus interlocutores). Vamos ser práticos, não? Sempre existe um link.





Recomendo, em alguns instantes lexicais, o uso do dicionário.

Vamos ao assunto, VAMOS SER PRAGMÁTICOS! (leitor, internauta, esse grito não foi para você, foi para mim. Vez em quando, rodeio e rodeio com as palavras... já estou fazendo isso de novo). Você, eu acho, deve estar se questionando o que é Phronesis (tupiniquinizado fronese ou frónesis).
Aristóteles, em Ética a Nicômaco, de forma resumida, descreve que a fronese é a sabedoria prática. Um apetrecho para se atingir a eudamonia (uma "felicidade" atrelada à busca pela iluminação humana).
Mas eu não teria essa desventura de acordar cedo cedo, manhã de domingo, para criar um blog com a finalidade de somente expor um significado, que bem pode ser encontrado em diversas outras fontes. Este meu blog afronese serve para que, na poesia de cada dia, a sabedoria e a filosofia criem um valor fronético capaz de questionar o valor do automatismo de nosso mundo, dos imperativos sociais, convenções e normas (que caminham sentido oposto à eudamonia). Meu objetivo é reinventar um significado próprio a um significante (ou você, meu caro leitor, acha que o "a" de http://afronese.blogspot.com/é somente um artigo?).

Meio paradoxal, não? Criar uma sabedoria prática como subterfúgio da contumaz e normativa sabedoria nada prática.





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